Principais fundos de pensão de servidores públicos sofrem rombo de R$ 8 bilhões

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Na última semana  os principais jornais do país noticiaram os dez casos de fraude descobertos pela investigação da polícia federal, Operação Greenfield.  Os quatro maiores fundos de pensão do país fraudados, são de empresas estatais, o Funcef dos trabalhadores da Caixa, a Petros da Petrobrás, a Previ do Banco do Brasil e o Postalis dos Correios. De acordo com a imprensa, o rombo das fraudes é de cerca de R$ 8 bilhões.

 

Para a FASUBRA, este fato serve de alerta em relação à adesão ao Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), que também engloba os trabalhadores técnico-administrativos em educação. “Não que a Funpresp esteja envolvida, até porque ela não está, mas um dos grandes problemas desses fundos de pensão é a má gestão, ou a gestão fraudulenta”.

 

De acordo com a Federação, como não há garantias do governo federal sobre os fundos, em casos de falência toda a conta será paga pelo trabalhador, ou seja, “podemos um dia acordar e descobrir que o nosso fundo de pensão não tem recurso nenhum, porque houve fraude”.

 

A Operação Greenfield deixa claro que os trabalhadores desses fundos de pensão vão sofrer um amargo prejuízo e “quem vai pagar a conta deste prejuízo são os trabalhadores. Por isso nós da FASUBRA somos contra a previdência privada”.  A Federação se declara contra a previdência complementar e apoia exclusivamente a previdência pública ampla e irrestrita para todos.

 

Conheça as desvantagens da adesão à Funpresp

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A Funpresp é um plano de capitalização;

 

As contribuições dos trabalhadores são aplicadas no mercado financeiro, em contas individuais, para a formação de uma reserva que, na ocasião da aposentadoria, será transformada em benefício;

 

Fim da paridade e da integralidade;

 

A complementação dos vencimentos de aposentadoria depende das contribuições individuais de cada servidor, acrescidas da contribuição patronal, paritariamente, e da rentabilidade dos investimentos feitos no mercado;

Penaliza quem se aposenta com menor tempo de contribuição: mulheres, professores e outras aposentadorias especiais;

 

Para os servidores que ingressaram no serviço público até o início de vigência do Regime de Previdência Complementar, a opção de migrar para a nova sistemática previdenciária (Funpresp) é de caráter irretratável e irrevogável e implica, automaticamente, na renúncia aos direitos previdenciários decorrentes de regras anteriores.

 

·Se as aplicações renderem mais do que o previsto, o titular da conta será beneficiado; se renderem menos será prejudicado.

 

Funpresp, não caia nesta armadilha!

 

 


Em: 8 de Setembro de 2016 às 12:48

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