No dia 9 de outubro, o SINTUFPI realizou uma Assembleia Geral Extraordinária de Alteração Estatutária para apreciação e votação do novo estatuto do sindicato. O encontro ocorreu presencialmente e online, com primeira chamada às 9h e segunda chamada às 10h, estendendo-se até 18h30, com pausa para o almoço.
O novo estatuto foi aprovado pelos filiados e estabelece a transição do modelo presidencialista para um sistema de coordenações, com a criação de uma Coordenação Colegiada composta por uma Coordenação Geral e oito Coordenações Temáticas, além do Conselho Sindical de Representantes e do Conselho Fiscal, todos com mandato de três anos. A mudança tem como objetivo ampliar a participação democrática na condução das atividades sindicais.
O documento define a constituição, objetivos e base territorial do SINTUFPI, que atua na defesa e representação de todos os trabalhadores técnico-administrativos (ativos, aposentados e pensionistas) vinculados a universidades federais no Piauí. Também detalha os direitos e deveres dos associados, o processo eleitoral, regras para sanções e perda de mandato, bem como a organização das subseções sindicais nos campi das universidades.
Durante a assembleia, os participantes destacaram a importância da participação dos trabalhadores, especialmente dos jovens servidores, nas decisões do sindicato e no fortalecimento da luta pela melhoria da qualidade de vida dos Técnicos Administrativos em Educação (TAEs).
O novo estatuto passa a orientar a organização e o funcionamento do SINTUFPI, garantindo mecanismos de representatividade e controle coletivo, e entra em vigor a partir da aprovação na assembleia, com algumas disposições transitórias previstas para o início do próximo mandato, em janeiro de 2026.
A aprovação do novo estatuto representa um marco na organização do SINTUFPI, consolidando regras claras para a gestão sindical e fortalecendo os mecanismos de participação e representatividade da categoria. Com a nova estrutura, os filiados têm instrumentos formais para acompanhar, influenciar e decidir sobre as ações do sindicato, garantindo maior transparência e efetividade na defesa dos direitos dos trabalhadores técnico-administrativos.