URGENTE: PARALISAÇÃO NACIONAL DIAS 25 E 26 DE OUTUBRO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

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Em reunião extraordinária realizada na manhã dessa quarta-feira dia 24 de outubro de 2018, após ter conhecimento do documento enviado pela  FASUBRA a  direção do SINTUFPI- Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí,  decidiu por   acatar a orientação da Federação e conclama toda a categoria a parar suas  atividades nos dias 25 e 26 de outubro de 2018.

O sindicato ressalta que a paralisação será referendada na assembleia comunitária dessa quinta-feira  dia 25 às 18 horas na sede social da ADUFPI, conforme já informado no site e redes sociais do SINTUFPI.

 

André Gonçalves

Presidente do SINTUFPI

 

Confira a nota da FASUBRA:

 

A FASUBRA ORIENTA PARAR AS ATIVIDADES E IR ÀS RUAS EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA  AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

 

O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) já não esconde mais os ataques planejados contra as universidades federais. A equipe econômica do político, liderada por Paulo Guedes, divulgou que em caso de vitória irá cobrar mensalidades nas instituições, com a argumentação de que a maioria das vagas das universidades federais é ocupada por estudantes que cursaram escolas particulares e, portanto, integrantes de famílias que poderiam arcar com mensalidades. Porém, segundo um estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior  -Andifes, de 2016, revelou que dois em cada três estudantes de universidades federais são de classe D e E. Feito com base em entrevistas de 2014 com graduandos, o estudo mostra que 66,2% dos alunos vinham de famílias cuja renda não ultrapassava 1,5 salários mínimo per capita. Além de contrariar a Constituição Federal, que garante a gratuidade do ensino público.    

 

 

 

Bolsonaro prevê ainda mudança na forma da escolha dos reitores, ferindo de morte a autonomia universitária e a paridade, onde foi conquistada, desrespeitando a lista tríplice e comprometendo ainda mais as pesquisas nas universidades públicas do Brasil.

 

O candidato, afirma que ira impedir gestões “aparelhadas pela ideologia de esquerda” e identificando “quem é quem” nas universidades federais para segundo ele impedir gestões democráticas. Já em entrevista a um canal de televisão, disse que os brasileiros têm “tara” pelo diploma superior e que seria melhor se muitos deles buscassem apenas o ensino profissionalizante, para atuar em áreas como conserto de eletrodomésticos e mecânico de automóveis.

 

 

 

E não só os (as) estudantes serão prejudicados com uma possível eleição do representante da extrema-direita no país. Os (as) trabalhadores(as) técnicos(as) administrativos(as) das instituições federais correm sérios riscos de ter os seus direitos atingidos. O vice de Bolsonaro, Mourão (PRTB), manifestou publicamente o desejo de acabar com a estabilidade no serviço público, aproximando a categoria das regras aplicadas na iniciativa privada e o fim do 13a salário.       

 

 

 

Mourão, criticou de forma enfática o 13º salário e o adicional de férias, ao mostrar que está do lado oposto do que espera o (a) trabalhador (a). O programa de Bolsonaro prevê a manutenção da EC 95, que prevê Congelamento de gastos públicos, a manutenção da lei da terceirização irrestrita e a entrega definitiva dos HU´s à iniciativa privada. Com estas medidas, nossa carreira estará profundamente prejudicada, pois com a manutenção da EC 95, não haverá investimento as universidades.

 

É bom relembrar que a FASUBRA encaminhou a todos os candidatos a plataforma que foi aprovada em nossa plenária e, deste candidato, não obteve nenhuma resposta. Por essas e outras, é preciso fazer frente a um projeto político que representa tantos retrocessos. Na votação do próximo domingo, dia 28, a FASUBRA reitera a deliberação da nossa plenária defesa da democracia e voto na candidatura do campo da esquerda, a candidatura de Fernando Haddad (PT) e Manuela (PC do B).

 

 

 

Diante deste cenário, de possíveis ataques às universidades, a FASUBRA orienta a intensificação das ações propostas em defesa da democracia, da universidade pública, e ainda onde for possivel manter a paralisação até sexta feira.

 

 

 

1.   Realizem assembleias, ainda no dia de hoje;

 

2.   Manter a paralisação por 48 h (quinta e sexta feira) e ir ruas;

 

3.   Realizar aulas públicas nas praças; 

 

4.  Participar das atividades com as demais entidades em defesa da democracia, da autonomia universitária e contra a cobrança mensalidades.

 

O futuro do país e das universidades públicas está em nossas mãos, não podemos como trabalhadores da educação deixar de prestar esse serviço a sociedade.

Em defesa de uma sociedade Justa e Igualitária.

FASUBRA na luta sempre !!!

 

 

 

 

 

 

 


Em: 24 de Outubro de 2018 às 12:33

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