Os Servidores Técnicos Administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) iniciaram nesta sexta-feira (10) uma greve por tempo indeterminado. Logo nas primeiras horas do dia foi realizado um ato em frente ao pórtico da instituição, com panfletagem de conscientização entre a comunidade universitária.
A categoria protesta contra as reforma trabalhista e da previdência, contra o aumento da contribuição previdenciária, e repudia ainda o projeto PLS116/17 que prevê a demissão de servidor público por avaliação negativa. Além de sair em defesa do ensino superior público de forma gratuita e em defesa dos hospitais universitários.
“O governo federal que retirar direitos e sucatear o serviço público, nós não vamos aceitar isso acontecer”, pontou. Francisco Leite, diretor de política sindical do SINTUFPI.
Com o movimento grevista apenas 30% dos serviços estão disponíveis para a comunidade e os estudantes. A greve acontece nos campi de Teresina, Picos, Parnaíba, Bom Jesus e Floriano, assim como nos colégios agrícolas.
“Estão funcionando com limite estabelecido por lei: os laboratórios de pesquisa, o restaurante universitário, hospitais universitário e veterinário e segurança porque são locais onde o serviço é essencial e tem 30% dos técnicos trabalhando. Agora os demais serviços como bibliotecas, a parte administrativa e o ensino em si não são considerados essenciais, não funcionam”, explicou Alberto Silva Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí.
O SINTUFPI deixa claro que a greve dos servidores não prejudicará a segunda etapa de aplicação de provas do Enem que acontece no próximo domingo (12).